23 de outubro de 2010

Loki



Loki é o Deus do fogo, da trapaça e travessura, na mitologia nórdica. Também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - exceto de aves. Loki também é o primeiro disco solo, de Arnaldo Baptista, e é considerado, por muitos, como um dos dez maiores álbuns da música popular brasileiro, um flagrante de sofrimento e dor que impressiona e comove por sua sinceridade.

O documentário Loki, do diretor Paulo Henrique Fontenelle, de 2008, retrata a vida de um dos mais importantes e influentes personagens da música brasileira e mundial e que, infelizmente, nunca teve o reconhecimento merecido. Apresenta depoimentos de diversos artistas, músicos consagrados internacionalmente, amigos e da família. A cinebiografia de Arnaldo Baptista, fundador dos Mutantes, tem sua narrativa costurada por depoimentos emocionantes do artista, enquanto o próprio pinta um quadro emblemático. Os Mutantes são um legado de liberdade.

Em 1980, Arnaldo lançou o segundo álbum solo, “Singin Alone”. Por ironia do destino, em 1982, caminhou até a janela do Hospital do Servidor Publico, em São Paulo, onde estava internado, por causa de uma depressão, quebrou o vidro e pulou do quarto andar atirando-se numa tentativa de suicídio. O músico esqueceu ou sabia que o Deus Loki não podia assumir a forma de uma ave. Resultado do vôo: o músico ficou quase dois meses em estado de coma.

Arnaldo materializou a sua própria arte, música. Experenciou a Balada do louco. "Eu juro que é melhor não ser um normal ... se eu posso pensar que Deus sou eu." O músico fundiu a persona do artista com ele mesmo. Jogou-se de corpo e alma ao ofício de ser um artista. Arnaldo é a personificação da arte.

O que impulsionou Arnaldo para uma arte inovadora, desafiadora que rompeu paradigmas? O descobrimento de si, a busca pelo conhecimento, pela plenitude? O caminho de Arnaldo se fez à custa de erros e descobertas construtivas e artísticas. Parece que foi, no labirinto em que se perdeu, que o músico se encontrou através da arte e do amor de uma fã: sua mulher, Lucinha.

Segundo o maestro Rogério Duprat, Arnaldo Baptsita é responsável por quase tudo que aconteceu, no Brasil, de 67 para cá. Com os Mutantes, o rock ganhou identidade brasileira. Arnaldo deu uma grande contribuição devido a sua liberdade musical, irreverência, competência, ironia, alegria - lembrando que o contexto era a ditadura. Os Mutantes seriam os Beatels sem imitar os Beatles.

Fãs internacionais de Arnaldo, como Kurt Cobain, Sean Lennon e Devendra Banhart – que afirmam que os Mutantes são melhores que os Beatles – também prestam suas homenagens ao ídolo e reiteram a importância de Arnaldo Baptista na história da música, não só no Brasil, mas no mundo. Cada declaração traz histórias curiosas, engraçadas e, em alguns momentos, trágicas sobre o artista e seu tempo.

“Já assisti ao filme várias vezes, perdi a conta. É engraçado porque cada vez me vejo de um jeito diferente. Parece um espelho: às vezes me acho feio e outras, bonito”, diz Arnaldo, no canal Brasil. “Esse filme preenche uma lacuna que só agora percebi que estava faltando. Ele completa minha história.”

20 de outubro de 2010

A barbárie

Primeiro, o incidente onde José Serra foi atingido na cabeça, dia 20. Depois, a reação do Presidente Lula. "A mentira que foi produzida ontem pela equipe de publicidade do candidato José Serra é uma coisa vergonhosa. Ontem deveria ser conhecido como dia da farsa, dia da mentira", disse Lula. (FSP, 21-10-2010). Estes dois fatos aliados aos conflitos e ambivalência desta campanha presidencial fizeram-me refletir sobre a “barbárie”.

O senso comum revela que a barbárie constitui-se de atos de violência extrema contra uma sociedade que se quer ordeira e organizada. Na Grécia e na Roma antiga, considerava-se que todo estrangeiro era bárbaro o que equivalia dizer que era um sujeito rude, inculto e grosseiro, sem o direito de se tornar, um dia, cidadão grego, ou romano.

Os bárbaros só existem por oposição à civilização, e por não compreendê-la, simplesmente a destroem e saqueiam. A barbárie, segundo Jean François, não é algo externo que se afronta ao civilizado mas sim uma face paradoxal à civilização, que vem à tona no momento em que ela se torna arrogante de si. Sendo assim, a barbárie está interiorizada na civilização.

A barbárie se manifesta no mundo contemporâneo, por exemplo, na decadência da educação, na tentativa de ascensão dos regimes autoritários. Guardadas as devidas proporções, poderíamos pensar no descaso do governo para com a educação, na tentativa de se controlar a imprensa que faz oposição.

Ideias como o bem versus o mal, uma cara versus várias caras, a ficha limpa versus a ficha suja, a "corrente do mal", a farsa versus a verdade, "campanha de ódio contra a Dilma", a mistura de preconceitos com o da religiosidade, Deus como aliado político, parecem uma guerra não declarada utilizada com sutileza, mas perversa.

Os atos são apresentados com alta carga de dramaticidade, construídas com slogans que estimulam a ignorância, mas que, infelizmente, são consumidas pelo o senso comum. Tudo isso comandado pelos políticos e os seus assessores comprometidos com os propósitos de poder a qualquer custo, encobrindo os reais motivos da "guerra do terror" que é o retrocesso da democracia.

Vislumbro a barbárie interiorizada em partidos políticos, em assessores, nos políticos ensandecidos com o poder, em defensores e acusadores e nos que se dizem vítimas. Vejo políticos fascinados com as suas próprias imagens, acreditando que o país só crescerá com ou no seu governo. Desse modo, este político não consegue ver o lado sombrio, destrutivo dos seus ideais. Este político não consegue reconhecer o outro, singular, diferente: os 190 milhões de brasileiros.

18 de outubro de 2010

Tergiversando...



Praticamente não houve aprofundamento das propostas dos candidatos Serra, PSDB, e Dilma, PT, pois eles falaram sobre os mesmos assuntos, ontem, no debate, promovido pela FSP em parceira com a Rede TV. O tom agressivo dos dois presidenciáveis, do debate anterior, na Rede Bandeirantes, foi deixado de lado.

Dilma prometeu acabar com o PCC e Serra acredita que a sua ida para o segundo turno propiciou a subida das ações da Petrobrás. Ambos se esqueceram de contar ao telespectador que o atual governo arquitetou a capitalização da Petrobrás emitindo títulos para financiar a campanha do pré-sal e foi possível, pela primeira vez na história do Brasil, usar o FGTS para a compra de ações

"Braços dados, cabeça erguida e coração leve" virou o bordão de Serra. Dilma continua apegada a Deus.( "Se eu for eleita, graças a Deus.) "O polvo paulistano" dito por Dilma arrancou risos dos internautas, assim como "nos óculos do PT, tudo é azul", de Serra. Houve inúmeras manifestações da plateia.

Dilma surpreendentemente não fez menção ao presidente Lula, referia-se ao "nosso governo". Apenas no final, a petista citou Lula e disse que "a esperança vai vencer o ódio". FHC foi citado pela primeira vez por Serra. Dilma voltou inúmeras vezes ao mesmo assunto: privatização. A candidata perdeu muito tempo falando sobre o gás Brasiliano. Seria para irritar o Serra ou por falta do que debater?

Os escândalos só entraram no debate por meio das jornalistas da FSP escaladas para arguir os candidatos. A questão do aborto foi deixada de lado.

A gestão de FHC aplicou o Plano Real com eficiência. O governo Lula deu o salto social por causa da estabilidade que FHC propiciou. Agora, cada um de nós, brasileiros, deve estar se perguntando qual o candidato mais eficaz para dar continuidade ao crescimento do Brasil.

11 de outubro de 2010

Saiu o "trololó" de Serra, entrou o "tergiversar" de Dilma.



No debate da Band, ontem, assistimos aos candidatos Dilma e Serra se atacarem; a responderem mas não a falarem. Poucas propostas foram apresentadas. Nada se disse sobre a educação. Olho com desconfiança os governos que não investem na educação como deveriam. Nós, brasileiros, perdemos a oportunidade de conhecer melhor as propostas dos dois candidatos. Serra e Dilma desperdiçaram a oportunidade de aprofundarem nos seus próprios programas de governo. Ao final, o candidato Serra, PSDB, falou um pouco sobre a sua trajetória. Dilma adotou a tática petista de atacar para não falar.

Qual dois candidatos é o mais adequado? Cada um de nós, brasileiros, vai decidir.

Vejo uma mudança nos dois candidatos, em função da corrida presidencial: ambos adotaram uma postura combativa. Subiram no ringue eleitoreiro, mas e o palanque com as propostas?

"Ainda espero que Serra e Dilma aproveitem a chance generosa que os brasileiros lhes deram. Lamento que os candidatos não tenham percebido o que quase 20 milhões de brasileiros sinalizaram sobre como se deve decidir o futuro do país. Os eleitores continuam sem saber quais são as propostas de Serra e Dilma, quais são suas visões de país e ainda desconhecem suas trajetórias", afirmou Marina Silva, PV. (FSP, 11-10-2010)

Dilma mostrou-se mais irritadiça. Serra manteve-se tranquilo mas respondeu atacando. Ao que parece, segundo a candidata do PT, o país só cresceu com o governo Lula; e durante os dois mandatos de FHC nada foi feito. FHC virou uma fixação dilmística.

Não sei por que, me lembrei de um trecho de "Alice no país das maravilhas", de Lewis Carrol.

"A Lagarta e Alice olharam-se uma para outra por algum tempo em silêncio: por fim, a Lagarta tirou o narguilé da boca, e dirigiu-se à menina com uma voz lânguida, sonolenta.

"Quem é você?", perguntou a Lagarta.

Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante timidamente: "Eu - eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento - pelo menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então."


PS - O significado de tergiversar é fugir, evadir, escapar.

10 de outubro de 2010

Embaixatriz do samba



Elza Soares dispensa apresentações! Diva na música e vida! De criança pobre a embaixatriz do samba, sua vida é cheia de altos e baixos. E que vida ... Nasceu em uma favela do Rio de Janeiro e, se casou aos doze anos de idade. Viúva aos 18, Elza sofreu com a miséria. Em 2000, foi premiada como "Melhor Cantora do Milênio" pela BBC em Londres.

A primeira vez que Elza subiu em um palco foi em 1953, durante o programa Calouros em Desfile, comandado pelo célebre compositor e radialista Ary Barroso. A vida era dura para a cantora e vencer o programa significava dinheiro para comida - seus 45 kg denunciavam as dificuldades vividas por ela e sua família na época.

Em 1962, Elza começava a brilhar na música brasileira com o sucesso estrondoso de “Se acaso você chegasse”. Garrincha estava no auge de sua carreira no Botafogo e titular incontestável na Seleção. Foi numa apresentação da cantora para a Seleção, quando a delegação se preparava para a Copa do Mundo de 1962 que eles se conheceram. A polêmica relação com o jogador virou repertório da cantora. ("Eu sou a outra", de Ricardo Galeno, e "Amor Impossível", de João Roberto Kelly.)

A cantora pagou um alto preço por seu amor a Garrincha: a vendagem de seus discos caiu drasticamente, shows eram cancelados por questões de segurança, ninguém a contratava. Além disso, o Anjo das Pernas Tortas enfrentou as ameaças por parte do Botafogo que não aceitava seu relacionamento e muitos problemas com dinheiro, durante as várias tentativas de retornar ao seu melhor futebol.


Elza caracteriza sua voz como "bandida", já que diz não fazer grandes esforços para mantê-la. Mas não é só seu rouco que a diferencia das demais intérpretes. Ela tem a malandragem do morro, suingue e gingado que definitivamente não são para todos. Brinca e se vale de ousadia sem medo. Tanto que, nessas de fazer o que bem entende, lá atrás "jazzificou" o samba ao inserir scats ao longo das faixas que cantava. "O scat é muito negro, muito blues, muito jazz", explica a experiente artista. "Comparo o samba ao blues e ao jazz. É o sofrimento do negro, é o açoite, é a angústia, a agonia, é amor demais."(Rolling Stones, setembro de 2010).

8 de outubro de 2010

O Frankenstein e a Dilma



Tenho pensado sobre a história do Frankenstein. Consiste em uma narrativa de terror mas é também divertida e irônica. Vitor tem a obsessão de que as pessoas não precisam morrer. O seu desejo é colocado acima de todos e de tudo. Talvez não tenha pensando nas consequência de trazer ao mundo uma criatura feita de restos de cadáveres. Agiu acima dos limites que a ética impõe ao tentar se fazer de Deus.

Ao contrário do Drácula — aquele seu colega de repartição que vivia se gabando dos antepassados hunos, vikings, saxões e magiares —, o ser criado pelo cientista Victor, num laboratório, em Ingolstadt, não tinha história. Sua dinastia começava com ele.

Tenho pensado que, numa noite de insônia, aterrorizado com a hipótese de perder o poder, o presidente Lula teve a ideia de construir uma candidata, sem trajetória política e sem experiência. "Eu via o espectro de um homem estendido, que, sob a ação de alguma máquina poderosa mostrava sinais de vida e se agitava com um movimento meio-vivo, desajeitado."


A história de Frankenstein aborda, diversos temas, sendo o mais gritante a relação de criatura e criador, com óbvias implicações religiosas. Lula e Dilma não seriam criador e criatura?! E mais: a questão do aborto é polêmica, não só pela pela motivação religiosa, mas por crenças pessoais e interesses políticos; porém está tomando uma dimensão maior do que outros tantos assuntos também pertinentes. Defensora de um plebiscito nacional sobre o aborto, Marina Silva, afirmou que Dilma, "já disse que era favorável depois mudou de posição". Mudou por conveniência pois precisa de votos. “Sempre fui contra o aborto, a favor da vida. Tudo o que eu fiz foi porque acima de tudo acredito na vida." Será que o eleitor brasileiro acredita nesta mudança de opinião? Passado o período eleitoral, o aborto, como questão de saúde pública, será engavetado?

Nós sabemos o que a candidata do PT pensa, quem ela é? Não! Nós sabemos apenas o que o Lula quer. No segundo turno, Dilma resolveu "priorizar" ambiente, imprensa e fé, no seu plano de governo. Iniciou o seu primeiro discurso, agradecendo a Deus. "Deus entrou, definitivamente, na campanha presidencial brasileira". Seu nome, nunca, na história deste país, foi tão clamado pelos dois candidatos pouco carismáticos: Dilma e Serra. Os candidatos se esqueceram que religião é assunto pessoal e não deve fazer parte do debate político. Também estão se esquecendo da importância de se investir em educação.

A candidata do PT apresentada ao eleitor é uma construção da cabeça do presidente Lula que recorreu aos marqueteiros, cirurgiões plásticos, ao personal de moda... Dilma está aprendendo a gesticular com as mãos e a falar em público: ‎"Eu vi.Você, veja. Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso tem essa capacidade de fazer a gente olhar." Foi preciso que ela deixasse de ser quem era para "assumir" o lugar de um “outro”. Dilma quer ser presidente da República porque o presidente Lula decidiu.

Marina Silva mostrou a cara e nos fez vislumbrar que é possível governar de uma terceira forma que não seja a do PT e nem a do PSDB. Os quase 20% de votos válidos alcançados por Marina demonstram que o brasileiro anseia por mais ética na política. Segundo a revista britânica "The Economist", a ida de Dilma Rousseff (PT), ao segundo turno da disputa presidencial, mostra que o poder do presidente Lula em transformá-la numa "rainha" tem limites. E que o eleitorado que votou em Marina tende a votar de forma independente.

4 de outubro de 2010

Companheira Dilma, rapadura é doce mas não é mole não!

O segundo turno, na eleição presidencial de 2010, está sendo debatido pela imprensa e pelos 190 milhões de brasileiros. De modo geral, há uma onda verde de alegria pelos quase 20% de votos válidos para a candidata Marina Silva, do PV. PARABÉNS Marina! Você ganhou ganhando! Incorporou à política a participação de uma fatia muito grande da nossa juventude. Marina está sendo disputada por petistas e tucanos de José Serra e o seu apoio deve ser decisivo. Assim como é importante também o apoio de Aécio para a campanha de Serra. A candidata pelo PV afirmou, durante entrevista coletiva em São Paulo, em 4-10-2010, que a decisão do seu apoio e do partido será tomada em uma convenção que, segundo estimou, deverá ocorrer em até 15 dias.



A candidata do PV mostrou-se coerente e firme na sua campanha. Talvez uma contradição da candidata seja ela ser uma eco-capitalista, ou seja, o fato do seu vice ser um dos três co-presidentes do Conselho de Administração e acionista da Natura. Guilherme Leal apareceu como a 463ª pessoa mais rica do mundo e a 13ª do Brasil na lista anual de bilionários da revista americana Forbes - uma fortuna estimada em 2,1 bilhões de dólares. Por outro lado, segundo matéria da Revista Veja, de 17-05-2010, à frente da Natura, uma das maiores empresas de venda direta de cosméticos do Brasil, Leal aplicou políticas de sustentabilidade na linha de produtos utilizando ingredientes renováveis.

Além do crescimento da onda verde, havia a certeza, por parte do PT e das pesquisas de que "nem Jesus Cristo tiraria a vitória de Dilma". A candidata do PT diminuiu o ritmo na reta final. Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, afirmou que Dilma venceria no primeiro turno. (Poder Online, 28-09-2010). As pesquisas da DATAFOLHA, IBOPE, SENSUS e VOX POPULI tentaram convencer a opinião pública de que a candidata do PT era uma campeã de votos e ganharia no primeiro turno.

O PT esqueceu que rapadura é doce mas não é mole não!



Nem a participação do presidente da República que colocou a máquina do governo à disposição da sua candidata foi eficaz. “Não é fácil o rolo compressor do governo. Nunca houve igual na história da República. Como o Lula gosta de dizer, nunca antes nesse país. Nunca neste país nenhum presidente fez tanta pressão para ganhar uma eleição”, afirmou FHC, no Jornal da Tarde, 4-10-2010.

O segundo turno é mais um exercício de democracia para os brasileiros. Consiste também na tentativa do presidente Lula de continuar a construir o seu projeto de poder lulista: a democradura. Nunca, antes nesse país, um presidente desejou tanto que o povo continue subserviente e servilista. As alianças de apoio começam a ser delineadas. Os publicitários estão a todo vapor. Cabe a cada um de nós brasileiros procurar se informar, assistir aos debates, desconstruir discursos, identificar a infantaria de algozes petistas deslumbrados com o poder e votar de acordo com a própria escolha e as convicções, e não de acordo com as "pesquisas".

Companheiro e Companheira, nunca, na história deste país, foi tão importante mudar de ideia...