Praticamente não houve aprofundamento das propostas dos candidatos Serra, PSDB, e Dilma, PT, pois eles falaram sobre os mesmos assuntos, ontem, no debate, promovido pela FSP em parceira com a Rede TV. O tom agressivo dos dois presidenciáveis, do debate anterior, na Rede Bandeirantes, foi deixado de lado.
Dilma prometeu acabar com o PCC e Serra acredita que a sua ida para o segundo turno propiciou a subida das ações da Petrobrás. Ambos se esqueceram de contar ao telespectador que o atual governo arquitetou a capitalização da Petrobrás emitindo títulos para financiar a campanha do pré-sal e foi possível, pela primeira vez na história do Brasil, usar o FGTS para a compra de ações
"Braços dados, cabeça erguida e coração leve" virou o bordão de Serra. Dilma continua apegada a Deus.( "Se eu for eleita, graças a Deus.) "O polvo paulistano" dito por Dilma arrancou risos dos internautas, assim como "nos óculos do PT, tudo é azul", de Serra. Houve inúmeras manifestações da plateia.
Dilma surpreendentemente não fez menção ao presidente Lula, referia-se ao "nosso governo". Apenas no final, a petista citou Lula e disse que "a esperança vai vencer o ódio". FHC foi citado pela primeira vez por Serra. Dilma voltou inúmeras vezes ao mesmo assunto: privatização. A candidata perdeu muito tempo falando sobre o gás Brasiliano. Seria para irritar o Serra ou por falta do que debater?
Os escândalos só entraram no debate por meio das jornalistas da FSP escaladas para arguir os candidatos. A questão do aborto foi deixada de lado.
A gestão de FHC aplicou o Plano Real com eficiência. O governo Lula deu o salto social por causa da estabilidade que FHC propiciou. Agora, cada um de nós, brasileiros, deve estar se perguntando qual o candidato mais eficaz para dar continuidade ao crescimento do Brasil.
Ilustradíssima autora,
ResponderExcluir“Nunca antes na história desse país” eu vi uma eleição a qual não afeiçôo com nenhum candidato.
A megalomania d Lullinha passou por osmose pra Dilma que se acha a segunda mulher mais importante do mundo (só perde pra Indira Ghandi) e infectou o Serra que pensa que o valor da Petrobrás aumentou por sua causa.
A Dilma faz o estilo Sargentão, briga e visivelmente se altera. Não esconde.
O Serra faz o tipo cínico: “EU?! Como assim!? Nunca falei isso!!!!”.
O que me surpreende na questão do aborto é que a religião virou tema de debate. O Estado laico debatendo na eleição presidencial os dogmas do cristianismo. Seria patético, se não fosse pateta.
Dilma já disse que na questão do aborto não cabe plebiscito. Mas o plebiscito não é a vontade do povo? É um aviso para uma nova ditadura?!!?!
Já tivemos um pouco de tudo: Palhaços concorrendo (com e sem terno), guerrilheiros marxistas, anarquistas, comunistas, socialistas, eco-chatos, políticos vai-e-vem (Ciro).
Agora gargalhamos com o debate entre a guerrilheira marxista e o candidato que nunca cumpre suas promessas.
O Serra foi candidato a prefeitura de SP, ganhou. Prometeu que ia até o fim do mandato, mas largou pra ser governador. Depois largou o governo (que havia prometido ficar até o fim) e está na corrida para a presidência. Será que vai levar o mandato da presidência até o fim?
A presidência agora é pessoal, quem leva a bolada e patrocina mais companheiros?!
Meus pêsames, Brasil.
Olá Dr. Manhattan!
ResponderExcluirLamentável, meu caro, um Estado laico debater religião na eleição; a adotar Deus como cabo eleitoral. Estarrecedor o embate criado contra o mal! Mal? Acorda Brasil!
Segunda feira, no JN, a candidata Dilma foi questionada sobre a sua mudança de opinião sobre a questão do aborto. A candidata falou mas não respondeu ao questionamento do apresentador Bonner.
Se o PT acha que não cabe um plebiscito, em temas polêmicos como o aborto, enquanto saúde pública, o que acontecerá com a liberdade de imprensa?! Será iniciado, em 2011, uma caça aos jornalistas que são oposição e que não se prestam a fazer publicidade para o governo?
Vejo retrocessos...
Acorda Brasil!
Um abraço